Um dia quando acordamos o computador piscava com muitas mensagens, trabalhos, links, pressão,prazo e solidão .
Estavamos acostumados com agendas, livros e coletivo .
Aprendemos com o novo normal .
Tem seu lado bom , tem seu lado ruim mas tudo muito rápido sem preparo .
Agora com tudo voltado ao que foi um dia tivemos que nos acostumar com aquilo que passou .
Acredito numa educação mais inclusiva e reflexiva também mais livre, a gestão exata não sei como realizar.
Mas em que ninguém se sinta sozinho e nem obrigada a estar ou ser e fazer naquele momento .
Olá! Muito obrigada por compartilhar sua narrativa conosco! <3
Sua escrita me chama a atenção, sobretudo quando dizes acerca daquilo que inundava (e ainda inunda) a gente: links, mensagens, prazos….é como se eu pudesse sentir essa ansiedade somente de ler! Fomos/somos/estamos todos invadidos com tudo isso, nossa casa invadida, nossa vida, as janelas de nossos aparelhos eletrônicos.
É nisso que o elemento da solidão parece muito interesse, né? Ao mesmo tempo em que ficamos sobrecarregados e invadidos, ficamos muito sozinhos, aumentando nosso desamparo e angústia.
Além desses elementos difíceis que você narra, vislumbro na sua escrita um convite: uma recuperação de coletivo, “que ninguém se sinta sozinho!”- Isso me parece um lindo acalento.
Além disso, não saber sobre uma “gestão exata” parece apontar caminhos para uma criação, pensar o “impensado”…. o não saber pode vir a serviço de uma grande riqueza chamada “invenção”.
Como inventar, ou (re)inventar um coletivo frente à tudo, e depois de tudo? E ainda: como (re)inventar o coletivo a partir de tanta perda? Como juntamos nossas partes enquanto corpo coletivo? Depois e “durante” tanta dor, como afirmamos uma vida nova?
Um abraço!